Anticorpo de artrite reumatóide
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Um novo estudo descobriu que os níveis de certos anticorpos no corpo podem ajudar os médicos a prever com precisão a probabilidade de alguém desenvolver artrite reumatóide (AR).
Pesquisadores descobriram que, quando alguém com bronquiectasias produz duas proteínas específicas, médicos e pesquisadores podem predizer o risco dessa pessoa de desenvolver AR.
Advertisement PublicidadeBronquiectasia, uma condição em que os bronquios dos pulmões são permanentemente danificados através do alargamento e espessamento.
Sabe-se que a AR pode se desenvolver em pessoas com envolvimento pulmonar (por exemplo, doença pulmonar intersticial e asma), mas a descoberta do risco para as pessoas com bronquiectasias em desenvolvimento de AR é nova.
Como a AR é desencadeada
Parece que a inflamação envolvida na bronchecstatite desencadeia inflamação envolvida na AR.
PublicidadeO estudo analisou os níveis de autoanticorpos relacionados ao CRT e citCRT em amostras de sangue retiradas de 388 pessoas.
Cinquenta dos participantes do estudo tiveram AR, e 122 tiveram bronquiectasias. Havia também 52 pessoas que apresentavam bronquiectasias e RA, e 87 pessoas com doença de asma e pequenas vias aéreas. Setenta e sete dos indivíduos foram considerados saudáveis.
Publicidade PublicidadePesquisadores disseram que 18 por cento dos indivíduos com bronquiectasia (aqueles com ou sem artrite reumatóide) possuíam os anticorpos CRT no sangue.
Além disso, 35 por cento das pessoas que possuíam bronquiectasias ou RA apresentaram anticorpos citCRT. Isso foi comparado com 58 por cento dos indivíduos que tiveram ambas as doenças.
Os pesquisadores também observaram que 75 por cento dos indivíduos com bronquiectasias que desenvolveram RA ao longo do ano seguinte e meio também tinham anticorpos citCRT em seu sangue.
"Recentemente, demonstramos que pacientes com AR com BR [bronquiectasias] aumentaram a atividade da doença, a gravidade e a positividade do autoanticorpo, e que os autoanticorpos da RA são preditores de desenvolvimento de AR em pacientes com BR", escreveram os autores do estudo. "Estudamos pacientes com AR e sem BR para auxiliar na compreensão da prevalência de citCRT em indivíduos e a resposta de autoanticorpos em associação com outros fatores de risco, como doença pulmonar. "
Embora este achado possa não ser significativo para a pessoa média com AR, pode ser útil para cientistas que esperam descobrir mais sobre doenças reumáticas e auto-imunes ou que podem tentar encontrar terapias mais direcionadas usando medicamentos de precisão personalizados para tratar essas doenças.