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É A terapia entregue pela bomba o futuro do tratamento da doença de Parkinson?

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Anonim

Um sonho de longa data para muitos que vivem com a doença de Parkinson tem sido reduzir o número de pílulas diárias necessárias para gerir sintomas. Se a sua rotina diária de comprimidos pode preencher as mãos, você provavelmente se relaciona. Quanto mais a doença evolui, mais difícil se torna gerir os sintomas, e você acaba precisando de mais medicamentos ou doses mais frequentes, ou ambos.

A terapia administrada por bomba é um tratamento recente aprovado pela U. S. Food and Drug Administration (FDA) em janeiro de 2015. Permite que a medicação seja entregue diretamente como um gel em seu intestino delgado. Este método permite reduzir consideravelmente o número de pílulas necessárias e melhorar o alívio dos sintomas.

Leia mais para saber mais sobre como funciona a terapia administrada por bomba e como pode ser o próximo grande avanço no tratamento de Parkinson.

Como a terapia administrada por bomba funciona

A entrega da bomba usa a mesma medicação comumente prescrita em forma de pílula, uma combinação de levodopa e carbidopa. A versão atual aprovada pela FDA para a entrega da bomba é um gel chamado Duopa.

Os sintomas de Parkinson, como tremores, problemas de movimentação e rigidez, são causados ​​pelo fato de seu cérebro não ter suficiente dopamina, um produto químico que o cérebro normalmente possui. Como seu cérebro não pode receber mais dopamina diretamente, levodopa trabalha para adicionar mais dopamina através do processo natural do cérebro. Seu cérebro converte a levodopa em dopamina quando passa.

A carbibopa é misturada com levodopa para impedir que seu corpo quebre a levodopa muito cedo. Também ajuda a prevenir a náusea, um efeito colateral causado pela levodopa.

Para usar esta forma de terapia, seu médico precisa realizar um pequeno procedimento cirúrgico: eles colocam um tubo dentro do corpo que atinge a parte do intestino delgado perto do seu estômago. O tubo se conecta a uma bolsa no lado de fora do seu corpo, que pode ser escondida debaixo da sua camisa. Uma bomba e pequenos recipientes que prendem o medicamento em gel, chamados de cassetes, entram na bolsa. Cada cassete possui 16 horas de gel que a bomba entrega ao seu intestino pequeno ao longo do dia.

A bomba é então programada digitalmente para liberar medicação nas quantidades corretas. Tudo o que você terá que fazer é mudar a cassete uma ou duas vezes por dia.

Depois de ter a bomba, você terá que ser monitorado regularmente pelo seu médico. Você também precisará prestar muita atenção à área do estômago onde o tubo se conecta. Um profissional treinado precisará programar a bomba.

Eficácia da terapia administrada por bomba

A combinação de levodopa e carbidopa é considerada a medicação mais eficaz para os sintomas de Parkinson disponíveis hoje. A terapia administrada por bomba, ao contrário das pílulas, é capaz de fornecer um fluxo constante de medicação. Com pílulas, a medicação leva tempo para entrar em seu corpo e, uma vez que desaparece, você precisa tomar outra dose. Em algumas pessoas com Parkinson mais avançados, o efeito das pílulas flutua, e torna-se mais difícil prever quando e por quanto tempo elas produzem efeito.

Estudos mostraram que a terapia administrada por bomba é eficaz. É considerada uma boa opção para as pessoas nos estágios posteriores de Parkinson, que podem não estar recebendo o mesmo alívio de sintomas de tomar pílulas.

Uma razão para isso é que, à medida que o Parkinson progride, muda a maneira como seu estômago funciona. A digestão pode diminuir a velocidade e tornar-se imprevisível. Isso pode afetar o funcionamento do seu medicamento quando você está tomando comprimidos, porque as pílulas precisam se deslocar pelo seu sistema digestivo. Entregar o medicamento diretamente ao seu intestino delgado permite que ele entre em seu corpo de forma mais rápida e consistente.

Tenha em mente que, mesmo que a bomba funcione bem para você, ainda é possível que você precise tomar um comprimido à noite.

Possíveis riscos

Qualquer procedimento cirúrgico tem possíveis riscos. Para a bomba, estes podem incluir:

  • desenvolvimento de infecção onde o tubo entra em seu corpo
  • um bloqueio ocorrendo no tubo
  • o tubo caindo
  • um vazamento que se desenvolve no tubo

Para prevenir infecções e complicações, algumas pessoas podem precisar de um cuidador para monitorar o tubo.

Perspectiva

A terapia entregue com bomba ainda possui alguns limites, já que é relativamente novo. Pode não ser uma solução ideal para todos os pacientes: um pequeno procedimento cirúrgico para colocar um tubo está envolvido e o tubo precisa de um monitoramento cuidadoso uma vez no lugar. No entanto, isso mostra promessa em ajudar algumas pessoas a reduzir suas doses diárias de comprimidos, ao mesmo tempo em que dão mais espaço entre os sintomas.

O futuro do tratamento de Parkinson ainda não está escrito. À medida que os pesquisadores aprendem mais sobre Parkinson e como a doença funciona no cérebro, a esperança deles é descobrir tratamentos que não só eliminem os sintomas, mas também ajudem a reverter a própria doença.